04/09 | 18h-21h: Masterclass Algás Social - "Como montar um festival de cinema: concepção, construção e execução por uma perspectiva feminista” com Maria Cardozo
(Online)
A masterclass se propõe a ser um espaço de compartilhamento da experiência de concepção, construção e execução do Fincar - Festival Internacional de Cinema de Realizadoras. Abordando a concepção do evento, falaremos sobre o momento político no qual se deu a idealização do festival, bem como a sua primeira materialidade que foi a escrita dos projetos para captação de recursos para sua viabilização. Para falar de sua construção, iremos nos voltar para as pesquisas, processos de curadoria e programação – levando em conta a proposição feminista do festival e os debates sobre representação, representatividade, cinema engajado feminista, entre outras questões. Para falarmos de execução, iremos partilhar sobre as mudanças nas estruturas de produção ao longo dos anos e o reflexo disso nas edições. A proposta é compartilhar o "pensar" articulado a um "fazer" que guia o Fincar.
Maria Cardozo é idealizadora e diretora de programação do Fincar - Festival Internacional de Cinema de Realizadoras, que chega à sua quarta edição em 2024. Também atuou como curadora em outras mostras e festivais como a Mostra Pajeú de Cinema (2021) e o CachoeiraDoc (2016 - Mostra com mulheres). Maria tem mestrado pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação na UFPE, onde pesquisou o processo curatorial audiovisual por uma perspectiva feminista a partir da experiência do Fincar.
Inscrições abertas para todo o Brasil.
16/09 a 07/10: Acelera Cineclube Carambola e Algás Social
Local: Hand Talk/Centro de inovações e consultorias online
A Acelera Cineclube Carambola e Algás Social é a aceleradora de cineclubes da Mostra Carambola de Mulheres+ no Cinema: uma iniciativa pioneira pra fomentar e difundir o movimento cineclubista em Alagoas, ampliando o acesso à cultura e estimulando a diversidade de temas, espaços de exibição e linguagens dentro do audiovisual.
Como parte da formação, a Acelera vai oferecer oficinas presenciais gratuitas na Hand Talk, no Centro de Inovação do Jaraguá, nos dias 16 e 17 de setembro, para ajudar grupos com ou sem experiência a montar e gerir seu próprio cineclube. O conteúdo vai desde a parte teórica sobre o que é ser cineclubista e como realizar uma boa curadoria, até questões técnicas como a projeção e produção das sessões. Depois, os grupos serão acompanhados com consultorias online durante um mês, para garantir que tudo continue nos trilhos. Cada grupo pode inscrever até três representantes para participar das atividades, desde que a maioria seja formada por mulheres+ (mulheres cis ou trans, pessoas não binárias ou homens trans).
Maysa Reis - Mobilizadora
Maceioense, periférica, mulher. Mestra em Cinema e Narrativas do Contemporâneo no Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Cinema da UFS. Formada em Com. Social com habilitações em Relações Públicas e Jornalismo pela UFAL. Realizadora audiovisual na direção, roteiro e assistência de direção. Já esteve na equipe de aproximadamente 20 curtas-metragens, sendo diretora e roteirista em “Menina” (2013) com parceria de Amanda Duarte, "Feirinha" (2019) e "Cuidado" (2020). Com experiência em formações rápidas em cinema. Atualmente é integrante do Mirante Cineclube e do Fórum Setorial do Audiovisual Alagoano.
Elizabeth Caldas - Instrutora
Professora e realizadora, trabalha desde 2008 com audiovisual, pesquisa e educação pública. Em 2017, leciona no curso técnico de Roteiro para Mídias do Nave Rio. Em Maceió, presta consultoria de roteiros, cineclubes e participa de curadorias de mostras e festivais. Em 2020, lança o curta de quarentena “Relato Número Um”. Com morada na criação coletiva, integra a equipe dos podcasts alagoanos “Vai Ter Conversa” e “Fuxico de Cinema” e lança a Rotina Filmes, entendendo que pensar o audiovisual é construir laços, curas e fios. Com três roteiros aprovados em editais no Estado de Alagoas, em 2022 lança o curta “Um dia ela amanheceu assim” e se prepara para dirigir o “Batuque das Ondas”.
Beatriz Vilela - Consultora
Doutoranda em Ciências Sociais na UFBA, faz parte da APAN (Associação de Profissionais do Audiovisual Negro), é membro-fundadora do Mirante Cineclube e curadora da Mostra Quilombo de Cinema Negro. Coordena o Projeto de Extensão da UFAL "Cinema da parte alta" e está representando o segmento do audiovisual no Conselho Municipal de Políticas Culturais da Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa. Roteirizou e dirigiu os curtas essas coisas de Cinema (2018), Rock no fim do touring (2019) e Subsidência (2020).
Quantidade de vagas: 4 grupos
Inscrições abertas para Alagoas.
22/09 | 17h-20h: Masterclass - “Entre a criação e a burocracia: desafios e estratégias de uma realizadora e empreendedora no mercado audiovisual” com Tuca Siqueira
Local: Carambola LAB
Tuca Siqueira apresenta a sua masterclass: "Em 2007, depois de quatro anos trabalhando com audiovisual, eu cansei de correr atrás de cobertura de notas fiscais para os freelas que conseguia quando ainda não existia MEI. Naquele momento, a solução foi abrir uma Ltda ME e encarar o nada maravilhoso mundo burocrático de uma micro empresa quando na verdade eu só queria roteirizar e dirigir filmes. Pois bem, aprendi um bocado, errei outro tanto, pensei em desistir várias vezes e cruzei uma longa jornada até transformar a Garimpo Audiovisual em minha grande parceira. Lá se vão 16 anos e, acredite, foi o melhor alicerce que criei para minha carreira de 20 anos. Então cá estou prosseguindo com esperança nesse cinema brasileiro que nem sempre abraça diretoras nordestinas, mas as ideias surgem e a gente precisa criar formas de realizá-las. Bora conversar?"
Tuca é diretora e roteirista pernambucana com prêmios e incursões em curadorias, laboratórios de projetos, júris de festivais e oficinas. Pós-graduada em Estudos Cinematográficos, acumula diversas formações curtas como roteiro na EICTV (Cuba) e transita entre a ficção e o documentário. Com seus projetos participou do BRLab 2014, Cine Latino - Toulouse/FR 2015, Lab Porto Iracema das Artes/ Cena 15/ CE 2017, foi finalista do FRAPA/ RS 2017, Núcleos Criativos 2016 - 2019, foi premiada pelo Cabíria 2020, selecionada pelo Selo ELAS 2021 e Semana de Ideias da Mostra Internacional de Cinema de SP em 2022. Ao longo de 20 anos de carreira, dirigiu 9 curtas, 6 séries documentais, um telefilme e dois longas-metragens. Na ficção, o longa “Amores de Chumbo” (http://www.amoresdechumbo.com.br) estreou em 2017 na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e no Festival de Cinema do Rio, foi lançado comercialmente pelo Selo Elas em 19 capitais brasileiras pela rede Cinemark, exibido em salas de cinema de arte, licenciado pelo Canal Brasil, por linhas aéreas e está disponível nas plataformas Now e Amazon Prime. O telefilme “Baile do Menino Deus” - 20221 foi exibido pela Globo Nordeste e Globoplay. Atualmente se prepara para codirigir a série ficcional “Chabadabadá”, finaliza os longas documentais “Buenozaire” e “Iracemas” e em breve dirigirá o longa de ficção “Coração de Lona”. Ao longo de sua carreira também ministrou oficinas e workshops sobre desenvolvimento de argumento, roteiro, videoarte, realização audiovisual para jovens e adultos. Integrou curadorias, comissões julgadoras de festivais de cinema pernambucanos e de seleção de editais nacionais como a edição do Rumos Itaú Cultural 2018 e Edital Emergencial Arte Como Respiro/ Itaú Cultural 2020.
Inscrições abertas para Alagoas.
23/09 e 24/09 | 08h-18h: Oficina Algás Social - "Videoclipe com Celular: o papel das novas tecnologias na construção de um cinema acessível" com Amanda Duarte
Local: Carambola LAB
A oficina tem o objetivo de fortalecer a ocupação e o protagonismo no cinema e no audiovisual sob uma perspectiva de gênero e identidade. Voltada para mulheres+ sem experiência ou iniciantes em produção audiovisual, a formação abordará noções básicas de produção audiovisual, mirando o poder criativo aliado ao uso do celular e de outros recursos acessíveis. A atividade servirá de espaço para a criação coletiva de um videoclipe de música de uma artista local, contribuindo assim para a inserção de mulheres+ no audiovisual e, ao mesmo tempo, ajudando a fortalecer uma carreira artística por meio do produto criado.
Amanda Duarte é artista, jornalista e ativista sociocultural. Sua contribuição para o segmento Audiovisual é ampla e engloba participações em obras cinematográficas; projetos de formação, difusão e pesquisa relacionados às imagens em movimento; e lutas setoriais. É corroteirista e codiretora do curta Menina (dir. Amanda Duarte e Maysa Reis) — ficção que aborda a invisibilidade social e a solidão da mulher negra — e coidealizadora de outras iniciativas potentes como o portal Alagoar — a janela do audiovisual alagoano — e o projeto Cidade de Afetos — da ONG Ideal.
Quantidade de vagas: 10 participantes (participação de homens cis limitada a 30%)
Inscrições abertas para Alagoas.